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Dólar cai mais de 2,7% e fecha em R$ 5,75 após flexibilização de tarifas

Na terça (4), produtos dos dois países passaram a receber taxas de 25% para entrarem nos EUA. No mesmo dia, itens da China tiveram uma sobretaxa de 10%, totalizando 20%.

Dólar cai mais de 2,7% e fecha em R$ 5,75 após flexibilização de tarifas

A divisa encerrou a sessão com perda de 2,72%, negociado a R$ 5,755 na venda. Na mesma hora, o Ibovespa registrava alta de 0,2%, aos 123 mil pontos, em linha com avanços em Wall Street e nas principais praças da Europa.

O dólar fechou em queda acentuada e a bolsa brasileira sobe nesta quarta-feira (5), com investidores em todo o mundo acompanhando os desdobramentos das tarifas sobre importações impostas pelos Estados Unidos aos principais parceiros comerciais.

Após dois dias sem negociações pelo feriado de Carnaval, o mercado voltou a operar no Brasil em uma sessão de reversão do mau humor que tomou conta das negociações na semana com sinalização de flexibilização das taxas pelos norte-americanos.

Mais cedo, a Casa Branca confirmou que tarifas sobre carros importados do México e do Canadá serão adiadas em um mês.

Na terça (4), produtos dos dois países passaram a receber taxas de 25% para entrarem nos EUA. No mesmo dia, itens da China tiveram uma sobretaxa de 10%, totalizando 20%.

O clima otimista dá força para o dólar cair em todo o mundo, com Brasil entre os países mais beneficiados.

A divisa encerrou a sessão com perda de 2,72%, negociado a R$ 5,755 na venda.

Na mesma hora, o Ibovespa registrava alta de 0,2%, aos 123 mil pontos, em linha com avanços em Wall Street e nas principais praças da Europa.

Tarifas nos EUA
O presidente Donald Trump concedeu uma isenção sobre tarifas de automóveis no México e Canadá por um mês, confirmou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.

“Conversamos com as três grandes concessionárias de automóveis. Vamos dar uma isenção de um mês para qualquer automóvel que venha pelo USMCA [Acordo Estados Unidos-México-Canadá]”, disse Trump em uma declaração que Leavitt leu em um briefing da Casa Branca.

“Ele disse a eles que deveriam entrar nisso, começar a investir, começar a se mudar, transferir a produção para os Estados Unidos da América, onde não pagarão tarifas. Esse é o objetivo final”, acrescentou ela.

“As tarifas recíprocas ainda entrarão em vigor em 2 de abril. Mas, a pedido das empresas associadas ao USMCA, o presidente está dando a elas uma isenção por um mês para que não fiquem em desvantagem econômica.”

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