Há 11 meses, a psicopedagoga Jaqueline Campos guarda em um armário, da casa onde mora em Brasília, no Centro-Oeste do País, uma caixinha com um vestido de gestante da filha, a manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, e algumas roupinhas de bebê que seriam usadas por Isabella, a netinha que tinha previsão de nascer em outubro do ano passado.
O sonho de Thaysa de ser mãe pela terceira vez (ela já tinha um casal de filhos) foi interrompido pela violência. Ela foi assassinada, em 3 de setembro do ano passado, na Zona Oeste do Rio. A bebê que esperava não estava em seu ventre, de acordo com exame cadavérico, feito no Instituto Médico-Legal (IML).