A família de Darah Moreira Duarte, de 25 anos, só descobriu que a ambulante estava grávida ao fazer o reconhecimento do corpo no Instituto Médico Legal (IML), na terça-feira (31). Darah vendia balas no bairro e teria deixado R$ 25 com a agressora, identificada como Gabriele Galdino. A confusão começou depois que a vítima cobrou o dinheiro de volta. O caso ocorreu na última segunda-feira.
“A gente só soube na terça-feira, no IML, que a Darah estava gestante. A Gabriele prestou depoimento e disse que não bateu na Darah, disse que a minha prima que a agrediu e que a Darah se desequilibrou e bateu com a cabeça na grade […] A Darah morreu por espancamento, foi isso que saiu no laudo”, desabafou a prima da ambulante, Aline Duarte, de 37 anos.
Aline conta que a prima foi cobrar um valor em dinheiro à Gabriele e que todos que assistiram à sessão de espancamento, conheciam Darah. “Quando a Darah foi cobrar, a menina não achou justo, esperou minha prima sair da padaria, como mostra no vídeo e começou a espancá-la. Todo mundo que aparece incentivando conhecia a Darah e a menina e ninguém fez nada para separar”, disse.
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