Desde dezembro, estamos alertando no A Semana em Fakes (você pode ver aqui, aqui e aqui) que grupos antivacinas tentaram fincar a última trincheira contra imunizantes. Felizmente, podemos falar (com orgulho) que negacionistas (famosos ou não) perderam mais essa batalha contra a ciência.
Com mais esse revés no Brasil, grupos antivacinas têm buscado, incessantemente, por mortes e problemas de saúde em crianças para poder expor e arranjar uma arma de ataque contra imunizantes. Esse movimento se intensificou nesta semana, a primeira de aplicação de vacinas em crianças de 5 a 11 anos.
Na última semana, o Boatos.org desmentiu três fake news novas que tentaram atribuir mortes e supostas reações adversas das vacinas em crianças. Uma delas, de forma genérica, apontava falsamente que “60 crianças estavam passando mal na Paraíba” por causa dos imunizantes.
Um segundo boato apontava para um “menino que teria morrido por causa da vacina na Paraíba”. O elemento comprobatório da história seria um suposto vídeo de um pai indignado. Detalhe: não houve a tal morte e o vídeo era de 2019.
Houve, ainda, uma terceira situação e queremos nos aprofundar neste caso. No dia 19 de janeiro, uma menina de 10 anos, da cidade de Lençóis Paulista, se imunizou contra a Covid-19. No mesmo dia, ela teve um mal súbito e teve que ser internada após sofrer uma parada cardíaca.