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Biden chama Putin de ‘criminoso de guerra’ após anunciar US$ 800 milhões à Ucrânia

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu ao comentário do presidente americano e disse que eles são "inaceitáveis e de uma retórica imperdoável", segundo reportagem da agência russa TASS.

Biden chama Putin de 'criminoso de guerra' após anunciar US$ 800 milhões à Ucrânia

"Eu acho que ele é um criminoso de guerra", disse Biden a repórteres após um evento na Casa Branca.

O presidente dos Estados UnidosJoe Biden, chamou Vladimir Putin, da Rússia, de “criminoso de guerra” pela invasão à Ucrânia. Ele fez o comentário após anunciar uma ajuda militar de mais US$ 800 milhões para os ucranianos nesta quarta-feira (16).

“Eu acho que ele é um criminoso de guerra”, disse Biden a repórteres após um evento na Casa Branca.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu ao comentário do presidente americano e disse que eles são “inaceitáveis e de uma retórica imperdoável”, segundo reportagem da agência russa TASS.

No ano passado, Biden já havia classificado o presidente russo como um assassino. Na ocasião, ele falou em uma entrevista veiculada pela emissora ABC News.

O entrevistador George Stephanopoulos perguntou: “Você conhece Vladimir Putin, você pensa que ele é um assassino?”. “Eu penso”, respondeu Biden.

Mais cedo, Biden anunciou uma ajuda militar no valor de US$ 800 milhões para a Ucrânia. Com o valor, aumenta para US$ 1 bilhão a ajuda americana para o país europeu apenas nesta semana. “A pedido do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, estamos ajudando a Ucrânia a adquirir sistemas de defesa antiaérea adicionais e de longo alcance”, disse Biden.

Segundo o americano, a ajuda incluirá drones e sistemas antiaéreos.

“[A ajuda] inclui 800 sistemas antiaéreos para garantir que os militares ucranianos possam continuar a deter os aviões e helicópteros que estão atacando seu povo”, disse Biden.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o governo americano não está vendo a Rússia tomar nenhuma ação para diminuir os ataques.

Segundo ela, uma desescalada poderia sugerir algum progresso nas negociações entre líderes russos e ucranianos, que se reúnem nesta semana para tratar de um possível cessar-fogo.