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Frederick Wassef, ex-advogado de Bolsonaro também é alvo da PF por venda de presentes do governo no exterior

De acordo com apuração da CNN, era o general Mauro César Lourena Cid que tentava vender as joias em Miami, nos Estados Unidos. O tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também é alvo da operação.

Frederick Wassef, ex-advogado de Bolsonaro também é alvo da PF por venda de presentes do governo no exterior

Wassef também representou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. Em 2022, o advogado se candidatou a deputado federal, mas não se elegeu.

Além de Mauro César Lourena Cid e Mauro Cid (pai e filho, respectivamente), Frederick Wassef, ex-advogado de Jair Bolsonaro (PL), também é alvo de operação da Polícia Federal (PF) por venda de presentes do governo no exterior, nesta sexta-feira (11).

Wassef também representou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. Em 2022, o advogado se candidatou a deputado federal, mas não se elegeu.

De acordo com apuração da CNN, era o general Mauro César Lourena Cid que tentava vender as joias em Miami, nos Estados Unidos. O tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também é alvo da operação.

Crivelatti foi responsável por “cuidar das joias sauditas e monitorar na fazenda do Piquet”. O acervo no local era composto por mais de 9 mil objetos, ocupam um espaço de aproximadamente 200m³ na Fazenda Piquet, localizada em região próxima ao lago Sul, área nobre de Brasília.

Segundo a PF, o militar e outros integrantes do governo investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues de presente por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens em países do exterior.

A investigação apontou, até o momento, que os valores obtidos dessas vendas ilegais foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados.

A PF diz que o dinheiro era recebido por meio de pessoas interpostas e sem usar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores.

Para os investigadores, os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Os quatro mandados estão sendo cumpridos em Brasília, São Paulo (SP) e Niterói (RJ).

A operação, batizada de “Lucas 12:2”, “tem o objetivo de esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro”, disse a PF em nota.

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais” em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal, que autorizou as buscas.