Mais de 1,5 tonelada de insumos hospitalares da saúde pública do Amazonas estavam nas mãos de uma organização criminosa responsável por desviar medicações de Hospitais Públicos do Estado.
Mais de 1,5 tonelada de insumos hospitalares da saúde pública do Amazonas estavam nas mãos de uma organização criminosa responsável por desviar medicações de Hospitais Públicos do Estado. Intitulada como Operação Corsário, resultou na manhã desta quarta-feira (01) na prisão de três homens responsáveis pelo desvio de medicações.
As investigações em torno do caso se iniciaram há um mês. A primeira constatação da Polícia foi que um servidor da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), lotado como motorista do Hospital 28 de Agosto, estaria desviando medicamentos, instrumentos médicos e revendendo clandestinamente.
O motorista foi identificado como João Luiz de Paula Monteiro, ele fazia o desvio com a ajuda de um empresário identificado como Antonio Lucio Castro de Cena, o qual tinha a função de revender os produtos.
Ambos estavam sendo monitorados há três semanas pela Polícia Civil do Amazonas tendo sido acompanhados por diversos dias transportando materiais em ambulâncias até a residência do motorista João Luiz, onde tais produtos ficavam estocados até que o empresário Antonio Lucio encontrasse compradores para os produtos.
Durante a deflagração da operação na manhã desta quarta-feira (01), os policiais conseguiram também prender um empresário identificado como Cristiano Maia, que estava com diversas caixas de soro fisiológico subtraídos do Hospital 28 de Agosto. Segundo as investigações, Cristiano poderia ter adquirido tais produtos com o objetivo de escoar para o interior do Estado.
O Delegado do 1º DIP responsável pela operação, Cícero Túlio, disse que um dos envolvidos, Antonio Lucio, já possuía antecedentes criminais.
De acordo com a Polícia, as investigações irão continuar para identificar outras pessoas envolvidas no esquema criminoso.
Os autores foram flagranteados por organização criminosa, furto qualificado, peculato doloso e receptação qualificada, e após os procedimentos ambos serão encaminhados a audiência de custódia onde ficarão à disposição da Justiça.
