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Indireta de Pazuello sobre a crise na saúde: “o que tá faltando chegar a Manaus é Polícia Federal e não o oxigênio”

Nos próximos dias, Pazuello tem um encontro com a Polícia Federal (PF) para explicar suposta omissão com a crise na saúde de Manaus, gerada com o crescimento do número de casos de covid-19 e a falta de oxigênio nas unidades

Indireta de Pazuello sobre a crise na saúde: "o que  tá faltando chegar a Manaus é Polícia Federal e não o oxigênio"

"O oxigênio já está chegando a muito (sic) tempo em Manaus. Oque tá faltando agora é chegar a @policiafederal.

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, não suportou a pressão dos últimos dias, com o seu nome “perambulando” de boca em boca de norte a sul do país, como responsável pela falta de oxigênio em Manaus, usou o Twitter nesta quinta-feira, 28, para a desforra, digamos assim:

“O oxigênio já está chegando a muito (sic) tempo em Manaus. Oque tá faltando agora é chegar a @policiafederal.

Não deu outra. A indireta do general produziu comentários de todas as cores e matizes e para todos os gostos.

Alguns pediam para sair do ministério, outros preferiram atacá-lo pelo erro gramatical (“Calma. Primeiro eles prendem você por assassinato de pessoas e da língua portuguesa. Depois os outros genocidas. Sem pressa.) e por aí vai.

É claro que entre os comentários lá estavam o Wilson Lima, governador do Amazonas e o David Almeida que, nesta quinta-feira, completa 28 dias como prefeito de Manaus.

Teria Pazuello usado o Twitter para um desabafo? Hipótese descartada. Pazuello sabe muito bem o que disse e não é demais lembrar de novo o velho ditado popular que diz que “onde há fumaça há fogo”.

Nos próximos dias, Pazuello tem um encontro com a Polícia Federal (PF) para explicar suposta omissão com a crise na saúde de Manaus, gerada com o crescimento do número de casos de covid-19 e a falta de oxigênio nas unidades de saúde da rede pública.

Se não bastasse ser alvo do Supremo Tribunal Federal (STF), da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU), pela atabalhoada condução da crise sanitária no país, Pazuello contabiliza somente na Câmara dos Deputados 54 requerimentos com pedido de informação sobre a gestão do ministro da Saúde.