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STF marca sessão de emergência para discutir suspensão da Copa América

Cármen Lúcia argumentou que a marcação da sessão extraordinária se deve pela "excepcional urgência e relevância do caso e da necessidade de sua célere conclusão, considerando que se noticia o início da competição desportiva questionada para o próximo dia 13

STF marca sessão de emergência para discutir suspensão da Copa América

Uma mentira contada mil vezes não vira verdade", diz o Supremo em vídeo publicado no Twitter

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para quinta-feira (10) uma sessão extraordinária para tratar com urgência e decidir a respeito da realização ou não da Copa América no Brasil.

A audiência faz parte de um processo impetrado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o deputado federal Júlio César Delgado, que tem a relatoria da ministra Cármen Lúcia.

Segundo despacho dela, os ministros deverão analisar ao longo de 24 horas, em plenário, como proceder com a competição.

Cármen Lúcia argumentou que a marcação da sessão extraordinária se deve pela “excepcional urgência e relevância do caso e da necessidade de sua célere conclusão, considerando que se noticia o início da competição desportiva questionada para o próximo dia 13 de junho”.

Os advogados das partes — o PSB e a presidência da República, representada pela Advocacia Geral da União (AGU) — estão autorizados a fazer sustentações orais amanhã para que depois os ministros apresentem seus votos.

O processo foi distribuído no STF no dia 1 de junho, um dia após o anúncio por parte da Conmebol de que a Copa América viria para o Brasil.

Na petição inicial, o partido e o deputado argumentaram que “trata-se de verdadeiro contrassenso sediar um vento desta magnitude num momento tão delicado, como se não bastassem as dificuldades atuais que já são enfrentadas”. O documento cita que “o país enfrenta falta de vacina, insuficiência de leitos, órgãos estatais trabalhando com eficiência reduzida, bem como a necessidade de destinar recursos para o enfrentamento da crise”, além de apontar os riscos de entrada de uma nova variante do coronavírus no país.