Mensagens do cabo da Polícia Militar (PM) Luiz Paulo Dominguetti, que teve seu celular apreendido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, citam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria participado pessoalmente da negociação para a compra da vacina AstraZeneca, que seria superfaturada e alvo de pedido de propina. A informação foi divulgada pelo site O Antagonista.
Nas mensagens acessadas, Dominguetti dialoga com o nome identificado como “Rafael Compra Deskartpak”, que seria outro representante da Davati, que intermediaria a negociação. No dia 8 de março, às 10h05, o PM recebe o texto: “Manda o SGS (certificado de garantia do imunizante). Urgente. O Bolsonaro está pedindo”.
A mensagem teria sido enviada pelo reverendo Amilton Gomes de Paula, que entregou atestado médico para não depor na CPI nesta quarta-feira (14) – o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) espera a validação do atestado antes de reagendar o testemunho. Paula é suspeito de ser o intermediário na transação comercial entre a empresa e o governo federal.
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