Um incêndio atingiu nesta quinta-feira (29) um galpão da Cinemateca Brasileira na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Até o momento, não há registro de vítimas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos 11 viaturas foram enviadas para a Rua Othão, 290, após o chamado ser registrado por volta das 18h (horário de Brasília). No endereço há um conjunto de galpões que guarda parte do acervo da Cinemateca Brasileira.
O prédio em questão não é a sede principal da Cinemateca, que está localizada na Vila Clementino, na zona sul da capital paulista. No galpão, porém, teria um acervo de pelo menos 2 mil documentos e filmes de longas e curta-metragens armazenados.
De acordo com informações preliminares, o incêndio teria começado com um curto-circuito do ar condicionado. A principal instituição de preservação do audiovisual do Brasil está no meio de um imbróglio envolvendo o governo federal que já se arrasta há anos. No ano passado, inclusive, o Ministério Público Federal em São Paulo apresentou uma ação na Justiça contra a União por abandono da Cinemateca.
Segundo o Corpo de Bombeiros, 17 viaturas trabalharam no local e, por volta das 19h50, conseguiram conter as chamas. Não há registro de vítima e a causa do fogo ainda é desconhecida. O secretário estadual de Cultura de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, afirmou que o incêndio foi controlado e que a extensão dos danos está sendo avaliada.
A Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo informou que pediu para a Polícia Federal investigar as causas do incêndio. “Só após o seu controle total pelo Corpo de Bombeiros que atua no local poderá determinar o impacto e as ações necessárias para uma eventual recuperação do acervo e, também, do espaço físico”, diz trecho da nota da Secretaria.
A assessoria da pasta também disse que o secretário adjunto, Hélio Ferraz, viajará para São Paulo a fim de acompanhar os desdobramentos do caso. O secretário Mário Frias e o ministro do Turismo, Gilson Machado, estão na Itália participando de um evento do G20, grupo de países desenvolvidos e emergentes.
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