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Cães farejadores encontram Maconha, cocaína e crack em batalhão mais letal da PM

Droga foi encontrada por cães farejadores no 2º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) de Santos, no litoral paulista

Cães farejadores encontram Maconha, cocaína e crack  em batalhão mais letal da PM

A operação aconteceu no prédio em que também funciona a Sede do 6º Comando do Policiamento do Interior (CPI-6) localizado na Ponta da Praia. A informação foi confirmada pela comunicação do Batalhão da PM.

A Corregedoria da Polícia Militar apreendeu mais de 10 kg de drogas no 2º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) de Santos, no litoral paulista, nesta terça-feira (10). Dois cães farejadores encontraram as drogas em um armário não identificado.

Foram apreendidos, segundo a Corregedoria, de maconha, 307 pacotes, 50 potes de acrílico e um saco da droga com 1,252 kg. De cocaína, segundo a polícia, havia no armário 814 pinos, 34 pacotes e 14 sacos com 8,6 kg do entorpecente; já de crack os PMs dizem ter flagrado 1.202 pedras, que pesavam 400 gramas.

A operação aconteceu no prédio em que também funciona a Sede do 6º Comando do Policiamento do Interior (CPI-6) localizado na Ponta da Praia. A informação foi confirmada pela comunicação do Batalhão da PM.

Também foram apreendidos outros objetos no Batalhão, entre eles estavam dois simulacros de pistola, uma espingarda, quatro cartuchos, três granadas, dois telefones e duas balanças de precisão.

O Baeps são batalhões conhecidos como “padrão Rota”. A Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) é o batalhão especial da PM que atua em operações mais complexas e graves.

Pelo menos até 2019, quando o último relatório da Ouvidoria das Polícias sobre o tema foi divulgado, o 2º Baep de Santos era o campeão de mortes praticadas por PMs no estado. O levantamento da Ouvidoria, à época, mostrou que o batalhão mais letal de São Paulo havia matado 27 pessoas entre janeiro e novembro daquele ano.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar de São Paulo afirma sobre a operação que as ações de fiscalização são “rotineiras” e visam separar “poucos maus policiais militares da esmagadora maioria daqueles que cumprem seus deveres com absoluta devoção”.

“No intuito de fortalecimento da disciplina e visando o controle interno, as dependências do 2º Baep foram vistoriadas com cães farejadores, sendo localizada significativa quantidade de entorpecentes diversos e outros materiais proibidos. Embora a operação ainda esteja em andamento, eventuais irregularidades encontradas serão documentadas e os que as cometerem serão responsabilizados no rigor da lei”, disse a PM em nota.