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Juiz nega liberdade a homem amarrado por PMs em SP

Segundo a magistrada, o suspeito estava cumprindo pena em regime aberto por roubo quando foi preso no domingo (4). "Em vez de aproveitar a oportunidade de se manter em liberdade, foi detido em flagrante pelo cometimento de crime", disse, na

Juiz nega liberdade a homem amarrado por PMs em SP

O homem de 32 anos é suspeito de furtar um mercado na Zona Sul da capital e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli.

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou pedido liminar de habeas corpus e decidiu que o homem que teve mãos e pés amarrados por policiais militares deve aguardar o andamento do processo preso provisoriamente.

solicitação foi feita pelo advogado do suspeito na última sexta-feira (9). O homem de 32 anos é suspeito de furtar um mercado na Zona Sul da capital e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli.

  • O juiz disse que, em relação à agressão dos policiais militares durante a abordagem, “a questão se relaciona ao mérito da ação penal”, sendo inviável decidir sobre o pedido neste momento;
  • Edison Tetsuzo Namba afirmou que a decisão questionada pelo advogado “está fundamentada, não se vislumbrando ilegalidade ou teratologia”.

“A prática de furto, em que pese a ausência de violência ou grave ameaça contra a pessoa, pode causar medo e insegurança na sociedade, com reflexos negativos, […] agiu com acerto a magistrada ao manter a prisão do paciente”, justificou.

Namba concordou com a decisão de Bertoli, que diz que a conversão do flagrante em prisão preventiva foi necessária para evitar reincidência por parte do suspeito. “Em liberdade, já demonstrou concretamente que continuará a delinquir, o que evidencia que medidas cautelares diversas da prisão não serão suficientes para afastá-lo da prática criminosa e confirma o perigo gerado pelo estado de liberdade do autuado”, apontou magistrada.

O juiz também seguiu a mesma linha de raciocínio de Gabriela ao dizer que, por ser desempregado e não possuir endereço fixo, o suspeito poderia voltar a praticar crimes se colocado em liberdade.

Leia matéria completa no G1 (globo.com)