Com apenas 59 anos de idade, Virginia da Costa, enfrenta complicado problema de saúde provocado por um prolapso uterino. Independentemente do desconforto, a paciente sequer consegue urinar normalmente devido ao avançado estado em que se encontra a doença.
Para urinar é preciso deitar e ficar com as pernas para cima.
Durante muitos dias, dias incontáveis, Virginia da Costa procurou insistentemente por uma consulta no Instituto da Mulher Dona Lidú (IMDL) sem qualquer êxito. Mas não desistiu. Ainda que demorasse, precisava ficar de frente com um médico e expor a ele o drama que vivia.
Somente após várias tentativas, no dia 04 deste mês, Virginia foi atendida. Nesse dia foi informada pelo médico Anderson Gonçalves que precisava operar.
Sem perda de tempo correu para realizar, com a brevidade que o caso exigia, os exames pré-operatórios. Nenhum deles foi oferecido pela rede pública de saúde, por isso precisou se valer da rede privada.
Com os exames nas mãos, no dia 13 passado procurou o IMDL. Infelizmente, não foi atendida uma vez que o Anderson Gonçalves só atende no Instituto da Mulher as quartas-feiras.
No dia 18, ela tentou novamente. Às 06hs já estava no IMDL. Às 19, mesmo com tomada de dor e e sangrando ainda esperava ser atendida. Não foi atendida.
No dia 25, às 04hs da madrugada, Virgínia chega hospital e somente às 16hs é atendida.
A notícia recebida não foi das melhores e, sem outra alternativa, Virginia volta para casa para esperar até o dia 31 de março do 2021 para realizar a cirurgia.
O site tentou obter informação com a direção do IMDL sobre a falta de atenção à paciente e a demora para a realização da cirurgia mas, até a edição da matéria, não obteve nenhuma resposta. Os contatos usados pelo site foram o telefone 3648-8117 da Gerência de Enfermagem e o e-mail Instituto.Imdl@saude.am.gov.br
